Solar de Sergude
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Solar de Sergude

Felgueiras; Solar de Sergude, Visitar, Viver, Imperdíveis

Descrição

O Solar da Casa de Sergude mantém muito a sua traça original que manda para Gonçalo Coelho da Silva, Senhor de Felgueiras e Vieira, pouco antes de falecer em 1584. Trata-se de um invulgar solar, da transição da Idade Média para a Renascença, conservando ainda restaurações góticas dos séculos XIII e XIV e um escudo da monarquia. Digna de uma visita é também a Capela de Santa Luzia, onde se encontram dois túmulos do século XVIII.

Conta o povo, de geração em geração, que no dia 7 de Janeiro de cada ano, certo local dos belíssimos jardins da Casa de Sergude, deve ser deixado em paz e sossego, sob pena de grandes desventuras, se tal disposição não for respeitada.

A lenda nasce de facto histórico ocorrido a 7 de Janeiro de 1355, data do assassinato de D. Inês de Castro, no qual esteve envolvido Pêro Coelho, Conselheiro de D. Afonso IV e Senhor da Casa de Sergude. Após a morte do Rei, sucede-lhe seu filho D. Pedro, protagonista da mais bela história de amor, que logo após a coroação não descansa enquanto não vinga a sua amada, tendo assassinado todos os envolvidos, entre os quais Pêro Coelho.

O tempo foi passando, a história de Pedro e Inês correu de boca em boca e a memória de Pêro Coelho vai sendo reabilitada, pois o seu ato não foi um mero ato criminoso mas, à luz da época, vai sendo compreendido como um feito nobre de salvação da pátria que corria o risco de perder a independência.

Envolvida neste acontecimento histórico trágico, a família dos Coelhos e a belíssima Casa de Sergude motivam a lenda…

Passeando no Bom Jardim da Casa de Sergude, o primogénito de Pêro Coelho, Gonçalo Pires Coelho, relembra o pai já falecido e toda a tragédia que envolveu a família, quando na clareira florida que ficava ao cimo da álea dos lilases, encontra uma dama envolta em véu espesso e cinzento que chorava.

Cavalheiro, como a sua posição determinava, tentou aferir a causa de tamanha tristeza e da presença da mesma nos seus jardins. A dama pede-lhe para a deixar só, a descansar, porque alguém do sangue do fidalgo lhe tinha feito muito mal. Tal facto intriga Gonçalo que tenta saber mais pormenores que levem à identificação da dama, mas aquilo que houve ainda o deixa mais intrigado, visto que a dama ouvindo as gargalhadas de D. Leonor de Alvim que passeava em outros local do jardim, refere que a mesma iria muito brevemente casar, mas que ficaria viúva ainda donzela.

Perante a insistência de Gonçalo, a dama refere ainda que, todos os anos, no dia 7 de Janeiro, visitava aquele mau jardim e que para sempre seria um mau jardim se a perturbassem durante as horas do sol-posto, acabando por dizer que se chamava Inês.

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