Santa Marta de Caramos
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Santa Marta de Caramos

Descrição

No século XVI, no tombo de 1554, sabemos que o assento do Mosteiro de Caramos se estendia até o monte de Santa Marta (ADB, L.268, fol. 2 e 2v), enquanto no século XVIII a Capela de Santa Marta figura como filial do mosteiro (Craesbeeck 1992: 22). Estas fontes corroboram a presença dos dois cruzeiros de 1688 como indicadores inequívocos da posse deste território por parte do cenóbio.

As primeiras referências documentais, conhecidas até ao momento, alusivas a este culto em Caramos remontam à primeira metade do século XVIII. O primeiro documento, de 1717, refere-se a uma provisão para a procissão dos Santos Passos a favor do Juiz e mais oficiais da confraria do Santíssimo Sacramento de Caramos. Indiciando que esta confraria estaria encarregue da organização de todo o ritual processional (ADB, L. 153, fol. 10v-11). O segundo documento, datado de abril de 1729, indica que foram lavrados os primeiros estatutos do Senhor dos Passos em favor dos seus devotos (ADB, L. 48, fol. 68v-69v).

Era usual no século XVIII fazerem parte deste ritual 14 estações que retratavam a caminhada de Cristo até ao Calvário, contudo o percurso de Caramos foi reduzido para sete estações.

O percurso entre o Mosteiro e a Capela de Santa Marta é marcado por sete capelas que assinalam as sete estações: 1ª Capela das Oliveiras; 2ª Capela do Encontro; 3ª Capela do Senhor da Agonia; 4ª Capela do Senhor dos Sentados; 5ª Capela do Senhor das Varandas; 6ª Capela do Senhor das Pedras; 7ª Capela do Calvário.

Com a exceção da Capela do Encontro, que possui uma arquitetura distinta, as restantes são pequenas edículas de planta quadrangular com quatro pináculos sobre os cunhais. Apenas a fachada é rasgada por um vão de porta de arco de volta perfeita, fechado por uma porta de duas folhas com duas pequenas janelas gradeadas. No interior, variando de capela para capela, possuem esculturas em madeira ou quadros pintados que retratam os diferentes cenários da via-sacra em cada uma das estações.

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