O Arco

O Arco

O encontro perfeito entre o património histórico da Ponte do Arco que remonta à época romana, emoldurado num ambiente fresco e verde, convidativo a uns momentos relaxantes e aprazíveis.

Historicamente a presença de vias e pontes romanas em Felgueiras é o testemunho de que esta terra se inseria numa região estratégica para os Romanos, por onde passava uma importante via Romana de Braga e Caladuno, sendo de grande importância económica para este povo.

Ponte construída em época romana sobre o rio Vizela, associada à via na margem esquerda do referido rio, onde ainda se conserva um troço lajeado da via romana que ligava Bracara Augusta, Tongobriga e Emérita Augusta.

A ponte com uma longa utilização, pelo menos até a segunda metade do século XIX, terá sido alvo de reformulações na Idade Média e Idade Moderna, no entanto ainda conserva algumas características do período romano, nomeadamente as marcas de fórfex e os silhares almofadados das aduelas do arco maior que estão colocadas em fiadas pseudo-isódomas.

A primeira menção a esta passagem aparece na documentação do século XII, na carta de Couto do Mosteiro de Pombeiro concedido por D. Teresa em 1112, onde é mencionada a passagem do Arco.

Na Idade Moderna, as inúmeras referências a esta ponte, que vulgarmente é designada por Ponte de Pombeiro ou Ponte do Arco, refere que a ponte já teria os dois arcos e as guardas que ainda hoje preserva.

O arco menor será da Idade Média ou inícios da Idade Moderna, pressupondo-se que a velha ponte romana seria de um só arco.

Hoje a ponte apresenta um tabuleiro em ligeiro cavalete assente sobre os dois arcos separados por um pegão provido de talha-mar triangular a montante. O tabuleiro com cerca de 3,5 m de largura e uma extensão de 32 m é pavimentado a lajes de tamanho e morfologia variada que indiciam ser também de período medieval ou moderno. As guardas serão obra mais recente, talvez da Idade Moderna, onde na guarda a montante se encontra o marco de delimitação do Couto de Pombeiro de 1724.

O marco colocado no meio da ponte, integrado na guarda a montante, faz parte de um conjunto de sete marcos de delimitação do Couto de Pombeiro datados de 1724, conforme atesa a inscrição que ostenta “COVTO / DO REAL / MOSTEIRO / DE / POMBEI / RO / […] 1724”, sendo este marco que ainda hoje marca o limite do concelho de Felgueiras com Guimarães. É neste local o limite do traçado do Caminho de Torres entre Felgueiras e Guimarães (Património da Humanidade).

Aqui o rio cai em cascata natural seguindo o seu curso natural, bravando as paisagens verdejantes. É um espaço de rara beleza que apela ao romantismo, ao passeio, à comunhão com a natureza e ao bem estar, deixando-nos inebriados através dos nossos sentidos.

PONTE DO ARCO – YouTube

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