Cortejo das Flores: identidade e orgulho felgueirense!

Cortejo das Flores: identidade e orgulho felgueirense!

A tradição e a identidade do cortejo, ligado às gentes de Felgueiras fizeram deste um evento único, que se eleva hoje em mais de 125 anos de História.

A devoção a S. Pedro no Concelho de Felgueiras é já antiga, os oragos de várias igrejas paroquiais denotam essa devoção, sendo exemplo destas S. Pedro de Torrados, S. Pedro de Jugueiros e ainda a ermida de S. Pedro, sita no atual monte de Santa Quitéria.

A ermida de S. Pedro, situada no atual monte de S. Quitéria, é desde o séc. XVIII palco das festas em homenagem a S. Pedro, mas é também, desde o séc. XIX, uma das grandes tradições das festas de S. Pedro: o cortejo das flores. Esta tradição terá tido origem na ornamentação da igreja de Santa Quitéria em que, “esbeltas raparigas”, subiam ao alto do monte com açafates de flores cantando músicas em homenagem ao Imaculado Coração de Maria, preparando assim o templo para a festa celebrada a 29 de Junho. Se inicialmente a necessidade de ornamentar a igreja de Santa Quitéria era o mote, anos mais tarde a tradição impôs-se e, vindas de todo o concelho, aumentou cada vez mais o número de mulheres que subiam ao monte, depositando lá no alto as flores mais belas dos seus campos e jardins. Nos anos 30 o cortejo das flores estava já enraizado junto da população, prova disso é o número crescente de participantes no cortejo e se, no isso do século as bandas de música eram a única associação musical que acompanhava as raparigas, o mesmo já não se verifica na terceira década do séc. XX, uma vez que é nessa década que se juntam ao cortejo os ranchos folclóricos. Essa incorporação vem inovar o cortejo através da entrada de homens no mesmo, estes não tinham como função levar açafates com flores, mas antes abrilhantar o cortejo, acompanhando os cânticos das raparigas com instrumentos musicais. Saias compridas, blusas brancas, lenços garridos, oiro ao peito e com vistosos açafates de flores à cabeça compõem o traje das mulheres que desfilam monte acima. Já os homens, de jaqueta, camisa branca, de faixa à cintura, com chapéu de aba larga na cabeça e de varapaus na mão, caminham bem de perto, são os maneis que protegem as suas marias.

Os trajes, inquestionavelmente, são parte da beleza do cortejo e foram-no desde sempre, as mulheres desfilavam vestidas à lavradeira com lenços coloridos a tapar a cabeça, saias até aos pés, oiro ao peito. No caso dos homens, que acompanhavam o cortejo, vestiam jaqueta ou camisa, com faixas à cinta, chapéus de aba larga com varapaus na mão.

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